A convite da UNESCO, na última semana de outubro o Instituto Ayrton Senna participou de fórum internacional promovido pela organização em Paris. Gisele Alves, gerente-executiva do eduLab21, laboratório de ciências para a educação do Instituto, participou da ocasião representando a organização. Desde 2004, o Instituto é certificado como uma Cátedra UNESCO em Educação e Desenvolvimento Humano devido às suas contribuições para a área e vasto trabalho com a educação pública no Brasil.
Com o objetivo de debater e alinhar políticas educacionais e ciências da aprendizagem, o evento reuniu especialistas, filantropos, decisores políticos, educadores e cientistas, e também reconheceu esses atores por sua contribuição ao tema. Dentre os convidados também estavam representadas organizações reconhecidas como Cátedras UNESCO, entre elas a brasileira Rede CpE, também parceira de pesquisa do Instituto Ayrton Senna.
Cátedra UNESCO
Durante os trabalhos do fórum, a especialista Gisele Alves apresentou a experiência e contribuição do Instituto Ayrton Senna para a educação pública brasileira. Ademais, também ressaltou o trabalho do eduLab21 e achados recentes de pesquisa, bem como relatou alguns processos do laboratório como rede de pesquisadores.
Conheça o eduLab21Aliança global UNESCO
No decorrer da discussão, após todos trazerem suas colaborações e discutirem sobre os mais recentes insights dos campos da ciência da aprendizagem, o grupo estabeleceu uma aliança global de redes de Ciência da Aprendizagem.
Entre as medidas, os presentes recomendaram que a UNESCO, devido ao seu papel intelectual e técnico na educação, facilita o trabalho da aliança global e seja mediadora do conhecimento sobre ciências da aprendizagem no mundo por meio da sua ampla rede de escritórios locais e institutos especializados.
A aliança global pela Ciência da Aprendizagem também estabeleceu como objetivos melhorar a produção e aplicação de conhecimento científico em políticas e práticas educacionais, promover uma comunidade de prática sobre o tema e cooperação internacional e ampliar a interação recíproca entre cientistas e decisores políticos. O acordo também estabeleceu como objetivos embasar cientificamente debates políticos, promover uma abordagem interdisciplinar da inovação educacional e reforçar a capacidade, especialmente do sul global, em enfrentar as múltiplas crises e desafios na educação.
“Entre os muitos insights desta experiência, um é o de que não estamos sozinhos, seja em nossas dores no Brasil, seja em nossos esforços em busca de soluções”, afirmou Gisele Alves.
Conheça a Cátedra UNESCO
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