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O que é preciso saber para estimular a criatividade e o pensamento crítico em sala de aula

3 MIN
31 mar 2020
Instituto Ayrton Senna Instituto Ayrton Senna

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Uma escola preparada para os desafios do século 21 deve criar oportunidades para o desenvolvimento de competências como a criatividade e o pensamento crítico.

Elas são importantes para ajudar os estudantes em experiências de aprendizagem bem como a lidarem com  projetos pessoais e coletivos ao longo da vida. A melhor notícia é que elas podem ser estimuladas intencionalmente em sala de aula a partir de atividades motivadoras.

Alguns pontos são importantes para iniciar o processo de estimular a criatividade e o pensamento crítico em sala de aula:

1. Entenda o que são essas competências

Resumidamente podemos dizer que pensamento crítico é resolver problemas, separar fatos de opiniões, e criatividade é produzir ideias e soluções novas e úteis, ser original.

Há quem acredite que criatividade é algo mais espontâneo e desordenado, enquanto o pensamento crítico se associa a um raciocínio mais estruturado e que exige um preparo formal maior.

No entanto, para o desenvolvimento destas duas competências  é preciso estimular tanto a espontaneidade quanto a estruturação, e também outros elementos. Para que seja possível fazê-lo em sala de aula, é necessário entender profundamente o que são essas competências, como se formam e como podem ser observadas nas produções e atitudes dos estudantes.

A compreensão, sem mitos e sem preconceitos, é o primeiro passo para viabilizar um desenvolvimento mais intencional das competências a partir do papel do professor e do currículo escolar.

2. Estimule a aplicação das ideias

Uma ideia criativa precisa sempre ser colocada em teste para se ter certeza de que realmente é uma solução para o problema apresentado. O mesmo vale para o  pensamento crítico, por meio do compartilhamento de análises, reflexões e posicionamentos que também possam ser levados em consideração pelos colegas e, a partir do diálogo, aprimorados.

Isso envolve tirar o que foi planejado do campo das ideias e colocá-lo e testar no mundo real. Por exemplo, é possível expor a ideia em uma plataforma colaborativa para que outras pessoas possam comentar e opinar ou então realizar experimentos em sala de aula para testá-la.

3. Fomente a escuta

A interação entre estudante e professor é uma parte fundamental para o desenvolvimento de inúmeras competências, incluindo a criatividade e o pensamento crítico.

Para isso, é necessário que exista a prática de estimular as interações entre essas duas partes, em especial a escuta por parte do professor. Ele deve atuar como mediador para os estudantes e também incentivar a participação deles em discussões.

4. Aprimore o processo

O estímulo à criatividade e ao pensamento crítico em sala de aula requer o esforço contínuo das escolas. Ou seja, mesmo depois de sua implementação, precisa estar em pleno aprimoramento.

O caminho para isso consiste em avaliações da efetividade das atividades implementadas para o desenvolvimento dessas competências e a busca por oportunidades de melhorias.

Uma ideia muito boa de atividade ou sequência didática em um contexto pode não ser tão fecunda em outro, assim como uma proposta pode funcionar muito bem com um grupo de estudantes e não engajar outros.

Ou seja, não adianta querer ter uma única “fórmula” para promover essas competências de maneira genérica, é preciso estar aberto a reconsiderar ideias, refazer desenhos de iniciativas e crescer a partir da própria experiência.

Instituto Ayrton Senna
Instituto Ayrton Senna Organização sem fins lucrativos comprometida com a educação

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