A formação continuada de professores ganhou destaque nas últimas décadas da educação brasileira, guiada inclusive pela publicação de documentos normativos. Está, atualmente, incluída no mais recente marco legal sobre o tema, a Base Nacional Comum para Formação Inicial e continuada de Professores da Educação Básica (BNC- Formação). A BNC-Formação posiciona a necessidade de um novo olhar para a formação docente, iniciada em instituições de ensino superior e continuada em diversas modalidades de formação ao longo da carreira.
Na formação continuada de professores, as redes de ensino costumam oferecer um conjunto de ações, desde cursos formais de longa duração, até atividades e experiências de enriquecimento cultural como visitas a museus, por exemplo.
Além dos tempos e espaços formativos oficiais, os professores têm tido acesso a materiais e jornadas autoinstrucionais de forma assíncrona, ou seja, realizada no seu próprio tempo. Para apoiar esse processo, algumas ferramentas podem ser importantes aliadas na organização e encaminhamento das etapas formativas.
É o caso do plano de desenvolvimento pessoal (PDP), um documento que permite sistematizar objetivos de aprendizagem, metas a serem cumpridas e os cursos e trilhas que serão realizadas para o desenvolvimento intencional desejado.
A realização do PDP é especialmente relevante quando se pensa em campos de desenvolvimento que transitam entre as competências técnicas e socioemocionais. Afinal, a tarefa de acompanhar a própria situação socioemocional é mais complexa do que o monitoramento das habilidades de manuseio de um sistema computacional, por exemplo. Nesse contexto, o emprego de um instrumento autoavaliativo é uma indicação pertinente para a obtenção de dados e evidências ligadas ao processo de desenvolvimento.
Entender quais aspectos socioemocionais são mais relevantes para a prática docente e em que nível essas competências estão sendo praticadas por cada um no contexto atual é o ponto de partida na jornada pelo desenvolvimento, mas esse entendimento por si só não se trata de uma formação. Os insumos gerados pelo monitoramento devem guiar o plano de ações intencionais que serão realizadas pelo docente para promover iniciativas formativas.
Quando o professor registra um PDP, ele firma consigo mesmo um compromisso de dedicar tempo e esforços – geralmente escassos em seu cotidiano – para o próprio desenvolvimento. Significa identificar prioridades e possibilidades de iniciativas com as quais consegue se comprometer para fortalecer-se e para estar preparado para as diversas situações que possa enfrentar.
O PDP permite que o processo de formação continuada seja orientado por metas e resultados individuais, que se somam para contribuir na busca por uma educação de qualidade que atinja a todos os atores da educação brasileiras, incluindo os professores. Traçando seu plano pessoal, pode escolher o ritmo e o tempo de dedicação que pode adequar à rotina, garantindo maiores chances de conseguir manter o fluxo necessário para ter uma formação, de fato, continuada.
A humane, novo ambiente digital de desenvolvimento e formação de educadores, disponibiliza gratuitamente uma jornada completa de desenvolvimento socioemocional, que inclui o PDP. Cadastre-se: https://bit.ly/3Sh5NQD
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