No dia 27/03, aconteceu, no Senado Federal, cerimônia para a entrega do Diploma Bertha Lutz, premiação concedida a pessoas que se destacam na defesa dos direitos das mulheres no Brasil. Viviane Senna, presidente do Instituto Ayrton Senna, está entre as 19 mulheres homenageadas pelo destaque do seu trabalho como defensora dos direitos humanos que trabalha para garantir equidade e justiça social. A escolha da homenagem à Viviane Senna se deu pela senadora Professora Dorinha Seabra (União-TO), por seu trabalho em prol da melhoria da qualidade da educação pública brasileira.
Além de Viviane Senna, outras 18 mulheres de diferentes áreas também foram homenageadas na ocasião. Entre elas, estão a escritora Conceição Evaristo, as atrizes Fernanda Torres e Fernanda Montenegro e a pediatra e professora universitária Elisa de Carvalho.
Inês Kisil Miskalo, diretora de Educação do Instituto Ayrton Senna, esteve presente na premiação no Senado representando Viviane Senna e destacou o trabalho realizado pela presidente do Instituto ao longo dos anos.
“É um reconhecimento muito importante, junta a outras mulheres, do quanto a Viviane foi importante nesse universo feminino. A premiação é fruto de um trabalho em prol do desenvolvimento de pessoas, realizado por uma mulher que se transformou em uma executiva da área de educação pela defesa dos direitos”.
Premiações
Viviane Senna já recebeu diversas homenagens ao longo de sua trajetória, como:
- Prêmio Direitos Humanos (1996)
- Prêmio UNESCO – Categoria Juventude e Cidadania
- Oficial de Ordem Nacional do Mérito Educativo (2000)
- Prêmio As Mulheres mais Influentes do Brasil (2004)
- Prêmio Líder Empresarial Nacional de Responsabilidade Social (2005)
- Prêmio Guerreiro da Educação Ruy Mesquita (2023), entre outros
Sobre o Diploma Bertha Lutz
O Diploma Bertha Lutz é uma premiação anual que reconhece tanto mulheres quanto homens que tenham feito contribuições significativas na defesa dos direitos das mulheres e nas questões de gênero no Brasil. A premiação abrange diversas áreas de atuação e é entregue durante uma sessão especial do Senado, realizada exclusivamente para esse fim, em celebração ao Dia Internacional da Mulher, no dia 8 de março.
O nome do prêmio é uma homenagem a Bertha Maria Julia Lutz, uma importante figura do feminismo e da educação no Brasil no século 20. Bertha foi bióloga, advogada e diplomata, e se destacou pela luta pelos direitos das mulheres, especialmente pelo direito ao voto feminino. Ela fundou a Federação Brasileira pelo Progresso Feminino (FBPF) e teve papel fundamental na conquista do voto feminino no Brasil. Além disso, foi uma das representantes brasileiras na conferência que fundou as Nações Unidas, onde liderou a inclusão da igualdade de gênero na Carta da ONU. Bertha Lutz faleceu em 1976, aos 82 anos, deixando um legado duradouro na história do país.
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