- O Instituto Ayrton Senna participou da Educaweek 2025, em São Paulo, contribuindo com debates sobre avaliação educacional e Inteligência Artificial, ao lado de especialistas que discutiram inovações e o futuro da educação no Brasil e no mundo.
- Maria Helena Guimarães de Castro, titular da Cátedra Instituto Ayton Senna/IEA-USP-RP, apresentou pesquisa desenvolvida com o IEA-USP e a Fundação Itaú, abordando como a IA pode transformar as avaliações escolares e torná-las mais engajadoras e voltadas ao desenvolvimento integral dos alunos.
- Em outro painel, Daiane Zanon destacou a importância da mensuração e avaliação contínua para aprimorar políticas educacionais, apresentando resultados do estudo de Custo-Benefício dos programas Se Liga e Acelera Brasil, que apontou R$18,56 de retorno social por R$1 investido.
O Instituto Ayrton Senna contribuiu em painéis sobre a avaliação da educação e Inteligência Artificial na Educaweek, evento de educação que aconteceu em São Paulo nos dias 08 a 10 de outubro. O encontro teve como objetivo discutir os rumos da área e os desafios que moldam o futuro da sociedade. Ao todo, foram 7 fóruns e mais de 50 painéis realizados com o intuito de construir soluções práticas, promover inovações e fortalecer conexões que impactem o futuro da educação no Brasil e no mundo.
Uma das participantes foi Maria Helena Guimarães de Castro, titular da Cátedra Instituto Ayrton Senna na USP Ribeirão Preto, na mesa “A Escola Inteligente: Como agentes de IA estão redesenhando a educação”. O painel discutiu como é possível, a partir do uso da tecnologia, fazer mudanças nas avaliações para que os alunos se sintam mais engajados. Já no painel “Educação, Missão e Impacto Social – Mensuração e Intervenção”, Daiane Zanon, gerente de Dados, Avaliação e Monitoramento do Instituto Ayrton Senna, falou sobre a importância da mensuração como uma ferramenta pedagógica, para avaliação de processos e soluções implementadas.
Tema da Educaweek: Inteligência Artificial como aliada nas avaliações educacionais
Durante mesa sobre Inteligência Artificial, Maria Helena argumentou que a chegada da Inteligência Artificial Generativa, como ChatGPT, transformou a realidade escolar.
“Caminhamos para um futuro próximo em que não fará mais sentido realizar vestibulares nos atuais moldes. Os estudantes irão enfrentar desafios na carreira que vão além do que é solicitado nos processos seletivos”.
Com base nessa linha de pensamento, uma pesquisa desenvolvida com apoio da Fundação Itaú e do IEA-USP, sobre IA e Avaliação Educacional, busca refletir o que precisa ser feito para mudar esse modelo de avaliação, para que seja voltada ao futuro dos jovens.
“Pretendemos discutir como a avaliação educacional pode avançar, de modo mais integrado, com o uso da IA considerando as novas tecnologias e o processo contínuo de aprendizagem”, afirma a titular da Cátedra.
A importância da mensuração em soluções educacionais
No painel “Educação, Missão e Impacto Social – Mensuração e Intervenção”, Daiane Zanon destacou a importância da avaliação da aprendizagem e mensuração contínua para enxergar os resultados obtidos e agir com possíveis correções de rota.
“O Instituto Ayrton Senna é especialista em olhar para a mensuração a fim de entender se a implementação está no caminho certo, para analisar se atendeu aos objetivos esperados. Entendemos o monitoramento como uma ferramenta pedagógica”.
Um dos destaques da apresentação foi o resultado da Avaliação de Custo-Benefício dos programas Se Liga e Acelera Brasil, do Instituto Ayrton Senna, realizada em parceria com o Instituto para o Desenvolvimento do Investimento Social (IDIS). Os projetos visam combater o atraso escolar e alfabetizar crianças que não aprenderam a ler e escrever na idade adequada. O estudo mostrou que para cada R$ 1 investido nesses programas educacionais do Instituto, a sociedade recebeu um retorno de R$ 18,56 em benefícios sociais, econômicos e ambientais.
“Trabalhamos em conjunto para contribuir com a redução das desigualdades no país. Resultados como esse servem para legitimar os investimentos sociais”, afirma Denise Carvalho, gerente sênior de Monitoramento e Avaliação do IDIS.
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