Encontro faz parte da iniciativa Volta ao Novo, que agora chegará aos municípios
Com o objetivo de apoiar secretarias municipais de educação a planejar a retomada às atividades escolares e acolher educadores e estudantes também em sua dimensão socioemocional, o Instituto Ayrton Senna e a União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime) dão continuidade ao Volta ao Novo – Programa de Competências Socioemocionais. O projeto contará com 5 lives abertas ao público, sendo cada uma delas sobre uma das cinco macrocompetências trabalhadas pelo Instituto Ayrton Senna em suas iniciativas: resiliência emocional, abertura ao novo, autogestão, amabilidade e engajamento com os outros. As transmissões serão realizadas no canal do YouTube da Undime Nacional, e contarão com a participação de especialistas do Instituto e professores e gestores de redes municipais de educação de todo o Brasil.
No primeiro encontro da série, Emílio Munaro, vice-presidente de Desenvolvimento Global e Comunicação do Instituto Ayrton Senna, recebeu Gisele Alves, especialista em educação integral do Instituto, Antonio Neto, ex-secretário de educação do Rio de Janeiro, e Jaciara Araújo, diretora escolar em Salvador (BA), para um bate papo sobre a Resiliência Emocional. Como as competências de autoconfiança, tolerância ao estresse e tolerância à frustração são capazes de apoiar educadores e estudantes no enfrentamento de desafios diários? E por que essas competências serão importantes para o futuro retorno às escolas? Para responder a tantos questionamentos e inspirar os cerca de 1200 educadores que participaram da live, Gisele, Antonio e Jaciara trouxeram suas experiências e vivências, cada um em seu campo de atuação, para promover reflexões e ideias a serem levadas em conta no planejamento dos municípios para a volta das aulas presenciais.
Para começar, Gisele explicou aos ouvintes um pouco mais sobre as competências de autoconfiança, tolerância ao estresse e tolerância à frustração. A psicóloga explicou que essas habilidades se relacionam à capacidade de lidar com emoções negativas e situações desafiadoras. “Sentir emoções negativas não é apenas importante, mas também inevitável, e precisamos buscar o equilíbrio, de forma que elas não nos paralisem e façam com que a gente tome má decisões em relação a nós e aos outros”, ressaltou. Secretário de Educação do Rio de Janeiro em 2013, Antonio falou sobre a importância de trazer o desenvolvimento dessas e outras competências socioemocionais de forma estruturada às redes de ensino, institucionalizando este trabalho. “A educação integral tem que servir de inspiração para a política pública como um todo”, disse.
Falando sobre as formas que gestores públicos podem ser mais resilientes em suas funções, enfrentando desafios com mais capacidade de lidar com adversidades, Antonio compartilhou sua experiência. “Eu não tinha um dia sequer que fosse igual ao outro. Para um gestor, é fundamental ter equilibro emocional, estar ciente de que aquilo o que se vai propor tem fundamentação, e estabelecer uma relação de confiança”, contou. Jaciara, que dirige uma escola com 250 estudantes em Salvador, complementou o colega ao dizer que, além de o gestor escolar manter uma postura otimista e positiva frente às adversidades, ele também precisa levar esse incentivo à sua equipe pedagógica. “A gente está o tempo todo entusiasmando a equipe e fazendo esse desenvolvimento de competências com intencionalidade, e o resultado é bem gratificante; eu procuro identificar em cada professor o que ele tem de melhor”, falou, complementando a fala do colega.
Para assistir a conversa na íntegra e se inspirar com mais depoimentos como esse, acesse aqui.
Não deixe de acompanhar os próximos encontros! Confira a agenda de lives do Volta ao Novo, em parceria com a Undime:
21/01 – Abertura ao Novo
04/11 – Autogestão
18/11 – Amabilidade
02/12 – Engajamento com os Outros
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