BNCC e programação de computadores: qual a relação?
A programação de computadores é um processo que envolve linguagens diferenciadas que transformam códigos em informações. Ela pode ser usada em uma infinidade de sistemas, plataformas, aplicativos e outras estruturas. Sua importância é indiscutível e também tem muito a contribuir de positivo para a Educação Básica. E essa relação é prevista pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC).
Não se trata de um sonho distante, e sim de algo já presente na realidade e replicável pelas escolas interessadas em seus benefícios. A programação de computadores tem vários paralelos com aspectos previstos na BNCC.
A integração da programação de computadores ao currículo escolar é algo que pode ser realizado usando diferentes formatos. Cada vez mais instituições de ensino estão utilizando essa estratégia para contribuir positivamente para o desenvolvimento dos estudantes.
Como a programação de computadores dialoga com a BNCC?
A BNCC inclui as tecnologias digitais no seu conceito de educação integral, dedicando uma das dez competências gerais a esse aspecto em seu texto. Ele diz o seguinte:
“Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas sociais (incluindo as escolares) para se comunicar, acessar e disseminar informações, produzir conhecimentos, resolver problemas e exercer protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva.”
Competências gerais da Educação Básica (Base Nacional Comum Curricular)
Ao analisar o que diz a BNCC, é possível conhecer alguns dos argumentos para inserir a programação de computadores na Educação Básica, como o uso significativo de tecnologias digitais para comunicação de informações e resolução de problemas.
Além disso, a BNCC menciona o termo pensamento computacional ao introduzir o Caderno de Matemática, mencionando a importância dos algoritmos e de seus fluxogramas, que podem ser objetos de estudo nas aulas dessa disciplina.
Como integrar o pensamento computacional ao currículo?
O pensamento computacional pode ser integrado de duas formas na Educação Básica: como componente curricular ou de maneira transversal ao currículo. Uma combinação dessas duas possibilidades também pode ser implementada.
Por exemplo, o conceito de algoritmo é central na computação e é um recurso poderoso na apropriação de procedimentos matemáticos. Um algoritmo é uma sequência de ações para a realização de uma determinada tarefa, o que envolve a capacidade de identificar padrões em sequências numéricas, decomposição e generalização, para citar apenas alguns casos.
Outra possibilidade é utilizar artefatos computacionais para incorporar e representar ideias e visões de mundo de diversas formas, como jogos, animações, aplicativos mobile, entre outros.
Conforme essas tecnologias se tornam cada vez mais presentes no cotidiano, pensar de forma computacional e conhecer linguagens de programação não devem ser habilidades restritas apenas aos profissionais da computação. Em vez disso, precisam ser acessíveis a todos para que possam ser produtores do mundo digital.
Tendo em vista a importância da programação de computadores para a Educação Básica, o Instituto Ayrton Senna desenvolve a iniciativa do Letramento em Programação, que busca explorá-la como prática para promoção da Educação Integral.
Deixe um comentário e
compartilhe sua avaliação
sobre o conteúdo.
COMENTÁRIOS
Ainda não há comentários. Seja o primeiro a comentar.