Por Mozart Neves Ramos
(IstoÉ Online ‐ Opinião ‐ 22/03/2017)
A forma de ensinar e aprender está mudando no século 21. Aulas apenas expositivas e carteiras enfileiradas são modelos que já não se conectam mais aos anseios dos estudantes desses novos tempos. Hoje, a escola está diante de uma diferente juventude e precisa garantir a ela uma aprendizagem plena para a vida contemporânea. O jovem do século 21 precisa de uma educação do século 21, que o leve ao limite de suas potencialidades; que o prepare para um mundo cada vez mais dinâmico; que o ensine a se adaptar ao novo; a se virar diante do inesperado; a criar; a inovar.
A flexibilização dos currículos, a personalização do ensino, o foco em multiletramentos (letramento em programação, letramento científico, letramento socioemocional, etc), a gamificação dos conteúdos e outras inovações são alguns caminhos para a promoção dessa educação integral. Eles são também importantes instrumentos para que o Brasil possa dar o salto de qualidade de que tanto necessita na educação, se quiser alcançar o patamar das sociedades mais inovadoras do mundo. Só uma educação de qualidade para todos poderá garantir o futuro de prosperidade que desejamos enquanto nação.
Os países mais desenvolvidos e especialmente aqueles que estão no topo da educação mundial já estão cuidando dessa relação entre inovação e educação. Entre os dias 5 e 9 de março, cerca de 4 mil educadores, professores, gestores, empreendedores e outros profissionais ligados à área se reuniram em Austin, no Texas (EUA), para um dos maiores eventos de inovação em educação do mundo: o SXSWedu.
O Instituto Ayrton Senna esteve por lá para acompanhar o que está acontecendo na educação mundial e entender como as novas tendências poderão se conectar com o chão de sala de aula no Brasil. Abaixo, separamos cinco questões fundamentais e promissoras:
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