O Instituto Ayrton Senna recebeu, no dia 01 de agosto, alunos do SESI Santa Catarina e Espírito Santo, que foram recebidos por Ewerton Fulini, vice-presidente do Instituto. Os estudantes integravam as equipes campeãs do F1 in Schools, torneio de robótica criado em 2019 que desafia estudantes de 9 a 19 anos, matriculados em escolas SESI, a criar escuderias e desenvolver carros de Fórmula 1 em miniatura. O campeonato, que faz parte de um projeto internacional realizado pela própria Fórmula 1, promove uma competição que reproduz desafios reais do automobilismo, da concepção do carro à disputa nas pistas.
O encontro marcou a 6ª edição da Roda de Conversa “O Conselho Quer Ouvir”, desta vez realizada na sede do Instituto Ayrton Senna. Além da entrega dos certificados de reconhecimento educacional pelo Conselho Nacional do SESI e Instituto Ayrton Senna, o evento promoveu uma manhã de escuta e troca de experiências, na qual os estudantes compartilharam trajetórias, desafios e aprendizados construídos ao longo do projeto de robótica educacional.
Homenagens aos estudantes
Durante a visita, os estudantes ainda percorreram os espaços da sede do Instituto e tiveram contato com parte do acervo histórico do tricampeão, incluindo a McLaren utilizada por Senna na Fórmula 1, capacetes icônicos e outros itens que marcaram sua trajetória no automobilismo mundial. A homenagem aos estudantes incluiu um certificado pela participação no projeto e um presente dado aos alunos: o clássico boné azul com o emblema Nacional, igual ao modelo oficial usado por Ayrton Senna, reconhecido como símbolo de determinação e orgulho brasileiro.
O gesto conecta passado e futuro: o ícone do automobilismo que projetou o Brasil para o mundo e defendeu sua nação nas pistas agora inspira uma nova geração de jovens protagonistas, desta vez áreas como as ciência e tecnologia. Como parte do projeto, as equipes vencedoras representarão o Brasil na etapa mundial da F1 in Schools em setembro, em Singapura.
O vice-presidente do Instituto Ayrton Senna, Ewerton Fulini, destacou a relevância da parceria para o estímulo à educação de qualidade e à formação de talentos.
“É um prazer para nós, do Instituto Ayrton Senna, receber esses alunos talentosos dentro dessa parceria, mostrando o poder da educação, que transforma vidas e leva o Brasil para o topo do pódio. Essa parceria entre SESI e Instituto se conecta com o sonho do Ayrton de levar uma educação de qualidade para todos e fazer com que milhares de jovens cruzem sua própria linha de chegada”.
O presidente do Conselho Nacional do SESI, Fausto Augusto Junior, professor e sociólogo, reforçou o compromisso da instituição em aproximar os jovens de iniciativas tecnológicas e de alto impacto educacional.
“O SESI investe em inovação e tecnologia na educação de nossos alunos. Ter essas equipes nos representando no campeonato mundial evidencia a dedicação e o aprendizado que eles tiveram. Aproximar os jovens de mais iniciativas tecnológicas e de conhecimento é o nosso compromisso”, afirmou.
A experiência vista pelos alunos
A estudante Sofia Scarsi, da equipe Alpha, destacou o impacto do projeto na formação pessoal e profissional.
“Integrar a equipe Alpha é um privilégio enorme. Nossa história mostra muita dedicação e trabalho em equipe. Ganhar o 1º lugar no nacional foi uma vitória para todos que já passaram pela equipe, e agora queremos mostrar o melhor do Brasil no mundial”, afirmou.
Líder da Gear One, Pietra Perrone Palha explicou a escolha do carro Lotus e o significado do projeto para a equipe.
“A Lotus representa ousadia e superação, valores que buscamos refletir em cada detalhe do nosso projeto. Assim como Senna, queremos ser memoráveis”, disse.
Do time Hyoku, Júlia dos Santos Viqui reforçou a transformação proporcionada pela experiência.
“Entrar na equipe foi mergulhar em um universo novo, cheio de desafios e aprendizados. Conquistar o 3º lugar no Festival SESI de Educação e agora representar o Brasil no mundial é uma recompensa enorme e uma grande responsabilidade”, afirmou.
O torneio F1 in Schools exige desde planejamento a plano de negócios. Cada equipe também desenvolve um projeto social, que pode ser critério de desempate. Do lado do Instituto Ayrton Senna, fica a torcida para a vitória.
“Queremos inspirar esses alunos para que eles cheguem em Singapura com o espírito vencedor do Ayrton, que representem o Brasil e tragam o troféu para cá”, comenta Fulini.
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