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Professores da rede pública paulista buscam suporte para desenvolverem autocontrole emocional

Levantamento inédito feito com 40 mil professores do Estado de São Paulo em 2021 mostra que profissionais gostariam de receber apoio para o próprio desenvolvimento socioemocional por meio de ações de formação.

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7 nov 2022
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Professores da rede pública paulista buscam suporte para desenvolverem autocontrole emocional

Levantamento inédito aponta que professores da rede pública do Estado de São Paulo desejam receber apoio para o desenvolvimento de competências socioemocionais para lidar com a rotina escolar. A pesquisa, realizada com autorrelatos de 40 mil docentes voluntários entre maio e junho do ano passado, por meio de parceria entre a Secretaria da Educação do Estado de SP (Seduc-SP) e o Instituto Ayrton Senna, compõe um conjunto de atividades para fortalecimento da educação integral, com especial foco no desenvolvimento socioemocional.

No contexto da volta às aulas, repleto de desafios e mudanças, lidar com emoções negativas e estresse requer uma atenção redobrada. Cerca de um terço dos professores afirma ficar irritado quando o planejamento de aula é prejudicado e que nem sempre consegue controlar as emoções negativas, o que pode atrapalhar o desempenho em aula.

Quando questionados sobre quais competências mais gostariam de ter apoio da rede para desenvolver, cerca de 60% indicaram o autocontrole emocional (equilíbrio para lidar com as emoções negativas do dia a dia). Na sequência, foram citadas a colaboração entre pares (50%) e gerenciamento de estresse (44%).

No quesito autocontrole, 35% afirmaram se sentir exaustos antes mesmo de começar a aula, 37% que a energia tende a desaparecer até o final da aula e 29% às vezes sente-se esgotado por dar aulas. Por outro lado, mais de 90% dizem colocar toda a sua energia quando está ensinando.

Nove em cada dez confirmaram que buscam variar estratégias e usar a criatividade, conforme a diversidade de estilos e necessidades de aprendizagem, e dizem que veem grande valor em experimentar novos métodos de ensino.

A colaboração entre pares também foi valorizada. Mais de 80% dos professores disseram realizar, frequentemente, trocas de experiências e de materiais e que podem contar com seus colegas de trabalho. Nove em cada dez disseram ter aprendido com as abordagens pedagógicas e práticas de ensino dos colegas.

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